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Jaguar Clássico de Us$ 2,5 Mi Pode ser Falso

Jaguar Clássico de Us$ 2,5 Mi Pode ser Falso Detalhe do simbolo da Jaguar: triplicação da frota de K3 é parte de um incremento no comércio de carros antigos falsos

Berlim/Zurique - Nos anos 1930, a fabricante britânica de carros esportivos MG construiu exatamente 33 dos carros de corrida K3 sem capota. Se você quiser comprar um agora, há mais de 100 para escolher.

Não, a extinta fabricante não retomou a produção. A triplicação da frota de K3 é parte de um incremento no comércio de carros antigos falsos, depois que um aumento dos preços de carros clássicos incentivou falsificações sofisticadas, segundo Bernhard Kaluza, vice-presidente do clube internacional de automóveis antigos FIVA.

“Nos anos 1990, eu encontrava um carro falso a cada cinco anos”, disse Norbert Schroeder, que atesta a autenticidade de carros clássicos na TÜV Rheinland, uma empresa de testes técnicos de Colônia, Alemanha. “Agora, eu descubro mais de cinco falsificações por ano”.

Os carros antigos ganharam apelo, especialmente desde a crise financeira. Os valores dos leilões subiram mais de sete vezes ao longo da última década, segundo dados da empresa de monitoramento de mercado Historica Selecta. A casa britânica de leilões Bonhams, que diz que as vendas globais totalizam mais de US$ 1 bilhão por ano, vendeu um carro de F1 Mercedez-Benz ano 1954 por 19,6 milhões de libras (US$ 32,1 milhões) em julho, estabelecendo um recorde mundial em leilões.

A atração pelos carros antigos é evidente no caso de um Aston Martin DB2/4 ano 1955. A Bonhams vendeu exatamente o mesmo carro, em iguais condições, por 230 mil libras em 2011, mais de quatro vezes o preço pago em 2003, disse James Knight, chefe do departamento de automobilismo da casa de leilões.

Porsche 904

A demanda continua alta. Em um leilão em 1 de dezembro, a Bonhams, que realiza vários testes antes de aceitar um veículo para leilão, vendeu dúzias de carros antigos, incluindo um Porsche 904 GTS cupê de corrida ano 1964 por 1,15 milhão de libras.

“Pessoas com muito dinheiro preferem ter um carro clássico na garagem que dinheiro no banco”, disse Adolfo Orsi, presidente da Historica Selecta, empresa de consultoria especializada em carros clássicos. “Quando há muito dinheiro, há falsificações. No mundo de hoje é possível fazer réplica de tudo”.

É sabido que falsificadores sofisticados compram arruelas e parafusos velhos, deixam estruturas reproduzidas expostas em campos para parecerem antigas e copiam peças para tornar as falsificações mais difíceis de detectar. Kaluza, da FIVA, diz que os falsificadores chegaram até a comprar um cinema antigo na França para obter o couro antigo e gasto dos assentos.

Crime organizado

“As pessoas que falsificam carros não são alguns poucos lobos solitários”, disse Schroeder, da TÜV, que já viajou até para a Califórnia para autenticar carros, o que inclui a avaliação das juntas soldadas e testes químicos do metal para determinar sua idade. “É crime organizado, porque é caro construir esses carros e você precisa de uma boa infraestrutura para fazê-lo”.

Christian Jenny confrontou os riscos. O ex-diretor de informações da Zurich Insurance Group AG demorou cinco anos para provar que seu raro Jaguar C-Type conversível ano 1952 era autêntico, depois que outro modelo apareceu no mercado alegando ter o mesmo número de identificação.

O proprietário de 13 Jaguares antigos consultou vários especialistas, inclusive Norman Dewis, engenheiro-chefe de testes da marca de luxo britânica por mais de 30 anos. Com o carro avaliado em cerca de US$ 2,5 milhões, havia muito em jogo.

“Isso poderia ser um problema na hipótese de tentar vender o carro anos depois”, disse Jenny, que se aposentou e vive em Thalwil, Suíça. Verificar a autenticidade do carro foi “uma medida de precaução”.

“O problema dos carros clássicos falsificados, de uma forma geral, está sendo tratado com cautela” porque as pessoas no mercado “não querem estragar o bom clima”, disse Schroeder, da TÜV’. “Eu quero falar sobre isso antes que tudo exploda”.

Publicado em: 19/12/2013
Fonte: Exame.com.br

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