Recebemos de um colega antigomobilista, estas imagens e relatos sobre um criativo e competente trabalho de um design brasileiro, estruturado nas tendências atuais e apresentado em um pacote com todas as versões do mercado automobilístico moderno.
Se algum dia vermos um lançamento de algo muito parecido, assinado por um conceituado design europeu, saberemos que foi mera coincidência.
Ai vai!:
"Até que enfim o novo Fusca está pronto, deu trabalho mas valeu a pena, o popular da VW está de volta...
Tentei ser fiel ao modelo clássico e com toques da versão brasileira, diferente do New Bettle que tem motor dianteiro pertence a um segmento superior, portanto, desnecessária a comparação entre os dois modelos. O Novo Fusca (isso mesmo, chama-se Fusca mesmo!) traz um outro conceito, seria um carro da categoria dos compactos com menos de 4 metros e motor traseiro refrigerado a água (1.4 da Kombi, e talvez uma opção com motor elétrico, mas fica um projeto mais adiante) na faixa de preço de um Gol, inicialmente seria destinado ao mercado brasileiro.
Para melhor praticidade a tampa traseira abre por inteiro como em um hatch, uma abertura mais larga, mas um vinco oval lembra as linhas do Fusca, os leds tem um desenho de um besouro (claro que por ser um conceito dá pra brincar um pouco) o motor fica embaixo e acima um pequeno porta-malas, não muito grande mais é razoável que complementa com um espaço extra no capô que compartilha o estepe. A entrada de ar atrás da janela é estética e lembra as que existiam nos modelos brasileiros dos anos 70, a utilizada para refrigeração do motor fica escondida no estribo.
A lente de vidro sobre os faróis não é circular, é levemente retangular, seguindo o padrão atual da marca, mas abriga um canhão de formato cônico deixando a identidade mantida, o pisca também fica dentro deste domo, a grade inferior abriga um discreto radiador para auxiliar a refrigeração do motor traseiro, método utilizado pela Kombi (de radiador não tão discreto) de motor refrigerado a água. A lanterna traseira de formato oval, lembra a dos fuscas dos anos 60.
Quanto ao painel tentei algo simples, mas ao mesmo tempo diferente, um cone abriga um grande velocímetro, e nas saliências laterais o medidor de combustível e temperatura, a esquerda para versões mais equipadas o conta-giros, ao centro do painel mais ao fundo um relógio analógico. As saídas de ar são como em um periscópio de submarino (viajei nessa.. rs) e a parte de trás do painel pode ser usada como um guarda volumes.
Para atender certas tendências atuais, a idéia para a versão 4 portas seria com portas suicidas sem coluna central.
A versão pé-de-boi (claro que não sairia com esse nome, mas é só uma referência, rs) teria motor 1.0 a um preço mais acessível.
Na versão GTi Bizorrão o motor poderia ser o 1.6 ou algum outro importado da marca, preciso pensar a respeito, mas externamente está aí.
Para a ira dos tradicionalistas, o Crossfusca, mas pensando bem é uma opção interessante para quem ainda guardava o fusquinha só para ir ao sítio. rs. Os detalhes off-road são inspirados em modelos atuais como a grade dianteira do Crossfox e o vinco lateral da Saveiro Cross. Estava certo de colocar o estepe atrás mas em cima da hora notei que esconderia o brake-light.
Excluindo as versões GTi e Cross, os demais modelos custariam entre 24 e 32 mil reais. Minha idéia sobre o Fusca é que ele tem que ser um carro de entrada, como o próprio nome da marca significa: Carro do Povo.
Du Oliveira: Designer especializado em edição digital de imagens, ilustração, modelagem 3D e design. irmaododecio.blogspot.com
Algumas imagens para relembrarmos
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