Quer um automóvel com personalidade, tipo quase exclusivo e acima de tudo performático? Sem as demandas de delicadeza fora de hora, que acelera forte e tem peças disponíveis e baratas em qualquer sítio da internet norte-americana? Não se importa de contar histórias sobre o produto e seu caminhar? Você tem tudo para ser possuidor de um Cheetah, esportivo norte-americano, viril, combinando motor forte e baixo peso.
História
Parte importante, o Cheetah nasceu por instigação da General Motors, pretendendo competidor para enfrentar as vitórias do Ford Cobra. Bill Thomas e amigos desenvolveram o automóvel: chassis leve, motor dianteiro recuado, caixa com 4 marchas, tração traseira. Batizaram-no Cheetah, interpretação norte-americana para rápido felino africano.
Os resultados foram ótimos, 11 vitórias em 1964, a marca cronometrada de 344 km/h em Daytona, permitiram materializar o sonho, em linha de produção. Fugaz. Logo dois fatores adversos transformaram o Cheetah em lembrança: a GM retirou seu patrocínio, e a fábrica – com seus carros, estoques e ferramentas – pegou fogo. Restaram o sonho e restritas 23 unidades vendidas.
Passadas quatro décadas, mantida a lenda esportiva, reeditou-se pontualmente a história da mitológica Fênix, o mesmo Bill Thomas retorna à cena como dono dos segredos, desenhos originais, supervisionando a nova operação semiartesanal, perdoando alguma agregação de tecnologia e atualizações, cedendo direitos à empresa BTM LLC. Coerente com o sonho, instalou-se em bem equipado galpão próximo à cidade de Phoenix, no Arizona, EUA, com o rótulo de único fabricante autorizado do Cheetah Bill Thomas (a menção de exclusividade pode parecer redundante, mas o negócio é que o ofídio a ser perseguido pelo felino, proliferou mundialmente, incluindo uma dezena de empresas no Brasil, em “inquantificáveis” fábricas, fabriquetas e instalações suínas produzindo réplicas do Cobra, sem autorização, instruções ou cessão de tecnologia ). Para complementar a aura de marketing de autenticidade, cada unidade do Cheetah vem acompanhada de carta assinada por Bill Thomas atestando a interligação numérica entre chassis, motor, transmissão – o que em países de automobilismo e antigomobilismo sérios chama-se de Matching Numbers. Tal aval dá ao automóvel autenticidade e o coloca na categoria colecionável sem exigência de prazo para tornar-se antigo.
Como é
O partido industrial, histórico e mercadológico do Cheetah Bill Thomas não é o da réplica com concessões atualizadas ou introdução de itens bonitinhos, moderninhos. A BTM esclarece: não é réplica, é continuação, faticamente mensurável pelas rodas, idênticas aos modelos originais, e pelo uso de carburadores nestes tempos de injeções de combustível.
Chassi em tubos de cromo. Suspensão integralmente ajustável, amortecedores e molas helicoidais – os coil over, - triângulos e ligações por tubos. Partes de Corvette, o Chevrolet esportivo, como as pontas de eixo, rolamentos e o eixo traseiro independente. Freios a disco ventilados nas 4 rodas; motor Chevrolet V8 350 – quatro parafusos por mancal fixo, alimentado por dois carburadores quádruplos, de 500 CFM cada; cabeçotes preparados para corridas, coletores vitrificados, transmissão Muncie de 4 velocidades, direção com caixa Woodward, pinhão e cremalheira, radiador de Corvette. Carroceria em fibra de vidro, laminada à mão, rodas em liga leve, American Torqthurst, estilo dos anos 1960, assim como a instrumentação Stewart Warner e volante Moon. Pneus BF Goodrich Radial T/A. Peso 700 kg, entre eixos 2,30m. A preocupação é que não existam dúvidas quanto à autenticidade e aparência de um produto dos anos ’60.
Melhor parte, o preço: US$ 88.500, uns R$ 150 mil, lá. A BTM vende também a versão conversível e cria variações, embora se para você direção hidráulica, transmissão automática e toca cd forem fundamentais, sua praia pode não ser exatamente esta. A fim? Cheetah Continuation Collectible Distributors 26 Century Drive / Oswego, IL 60543 / 630.554.7444 / 65Cheetah@comcast.net Ou www.65cheetahccc.com/links/hotrod.pdf
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