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Escola de Restauração: Restaurando sonhos

Ricardo Luna é o diretor do projeto da Escola de Restauração, mas antes de entender sobre o curso que é oferecido é necessário conhecer a história do Clube do Carro Antigo. Ele é uma entidade sem fins lucrativos que nasceu em 2008 com um site, de mesmo nome, focado em venda de veículos para colecionadores.


“Reparamos que na época as pessoas tinham muito interesse no assunto. Observamos que é um mercado que despertava muito interesse, então como a gente tinha a intenção de criar um projeto social, acabamos usando esse tema para fazer um projeto de formação profissional”, conta Ricardo.


Luna, junto com seus parceiros, observaram que a área necessitava de profissionais especializados nesses tipos de veículos e assim nasceu a ideia da Escola de Restauração. “Adquirirmos um ônibus escolar para ir em eventos, começamos a conversar com os donos de oficinas e com essas ferramentas e ideias tivemos êxito”, relembra.


“Com o tempo começou a aparecer interessados em participar, em dar cursos e em dar aulas. A gente conseguiu um patrocínio, através desse movimento todo, e em 2012 fizemos nosso primeiro projeto que era incentivado por uma empresa”, recapitula Ricardo sobre o nascimento da escola.


Atualmente os cursos oferecidos são pagos, mas bolsistas também são aceitos. “Eu sempre senti falta de fazer alguma coisa de ter uma influência aí na sociedade”, conta Ricardo e completa “eu vi que era um projeto que podia ter efetividade, a gente conseguindo treinar os jovens, conseguindo oferecer eles ao mercado. Quer dizer é uma necessidade, existe uma demanda, então a gente consegue empregos para esses jovens”.


Segundo o diretor da escola, eles conseguiram encaminhar cerca de 80% dos jovens para o mercado. “A gente se sente muito ligado, eu pelo menos me sinto, ficamos torcendo para que eles não faltem e que isso [o curso] seja efetivo para eles né”, diz Ricardo emocionado.


A escola


Quem nos apresentou a escola foi o consultor de atendimento ao aluno, Michel. As turmas giram em torno de 12 alunos, sendo que 2 deles são bolsistas. Ele, que já fez alguns cursos na escola, diz que o perfil dos estudantes são os mais diversos possíveis, a maioria são hobbistas (pessoas que reparam carros por hobbie), mas a parcela de jovens que procuram ingressar na área aumenta a cada ano.


“Pessoas que efetivamente querem trabalhar com isso [vem aumentando], são pessoas que querem entrar em oficinas para trabalhar e querem ser donos das oficinas. Então o público vem mudando ao longo dos anos”, conta Michel.


O espaço é dividido em 3 partes, a primeira é uma sala de aula comum que possui um carro no seu centro, onde são ministradas as aulas mais teóricas. O segundo espaço que visitamos é a oficina mecânica, nela os veículos são desmontados, montados e restaurados. O mezanino foi o último espaço a ser mostrado, nele são realizadas palestras e as aulas de elétrica.


Michel e Ricardo contam que todos os veículos são provenientes de doação e ao final da restauração, que pode demorar até 2 anos, os carros são rifados para os alunos. Tantos os patrocinadores, como parceiros oferecem automóveis e materiais para a escola.


Histórias marcantes


Por também ser um projeto social, cujo cunho seja formar profissionais, diversas pessoas, com histórias e motivações diferentes passaram por lá. Um dos relatos contados pelo Ricardo, foi o caso de um jovem que morava em um abrigo e ao completar 18 anos ele teve que sair e foi morar em um hotel.



Ele já tinha feito o curso de restauração e então conseguiu um emprego na área, o chefe dele se responsabilizou pelo jovem e o ajudou a reencontrar sua mãe. Fato que ocorreu, indiretamente, por causa da Escola de Restauração.


Michel diz que é difícil pensar em uma história especifica, pois “são vários alunos ao longo desses anos, mas para mim as histórias mais legais são as dos caras que conseguem um emprego. Porque você vê a satisfação deles ao retornar e ao dividir com os colegas de que vale a pena o que está sendo feito agora”.


Ele finaliza dizendo que “ver os jovens chegando ao mercado de trabalho e conseguindo um emprego na oficina e se sentindo valorizado eu acho que é o ponto forte do trabalho”.


Publicado em: 20/12/2019
Fonte: Reparador S/A

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