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Chevrolet Opala Comodoro SLE Cupê, um dos Últimos Cupês Grandes fabricados no Brasil

Farois trapezoidais marcaram a última reestilização, em 1988

Velho conhecido do brasileiro, o Opala sofreu uma revitalização em 1980 que lhe permitiu atravessar a década com o título de maior e mais sofisticado automóvel brasileiro. Entre suas versões destacava-se o Comodoro, que perdera o status de topo de linha para o Diplomata no ano anterior, mas ainda mantinha a aura de sofisticação. As mudanças começavam por uma atualização do design: linhas retilíneas em capô e porta-malas, com faróis, piscas e lanternas traseiras retangulares e envolventes. A placa traseira estava agora entre as lanternas e escondia o bocal de combustível (como no Corcel II) e os para-choques ficavam mais robustos, mesclando bordas cromadas e centro preto. Um friso de borracha ornava e protegia a lateral.


O Comodoro cupe nao resistiu a chegada do Monza

Controversa, a reestilização não agradou a todos, mas o comportamento dinâmico sim: bitolas mais largas e geometria de direção revista tornavam ainda melhor a performance dos pneus radiais, agora de série. O Comodoro evoluiu para uma dirigibilidade neutra e direção mais precisa. O esmero no acabamento era superior ao dos Opala básicos, com carpete até no porta-malas, mas o desenho do painel era o dos anos 60, preto e marrom - não havia mais a opção do vinho. Pintura metálica, direção hidráulica, câmbio de quatro marchas e retrovisor direito estavam entre os opcionais mais pedidos.


Redesenhado, painel ganharia revestimento plástico em 1981

O painel redesenhado, todo de plástico, viria em 1981. Entre os avanços, hélice do radiador com embreagem eletromagnética e válvula equalizadora no freio, atenuando a tendência de travar a traseira. Em 1982, ganhou ignição eletrônica e um tanque tão grande (84 litros) que invadia o porta-malas, agora de abertura elétrica. Mas as alterações só evidenciavam o abismo que separava o Opala do moderno Monza, lançado no mesmo ano. Notava-se a idade do projeto nos engates duros e imprecisos do câmbio de cinco marchas, adotado em 1983 no quarto-cilindros. O sucesso do cupê estava em combinar luxo e desempenho por apenas 70% do preço de um Diplomata.


Forração dos bancos era mais refinada...


...que a dos Opala básicos

No meio da década o acabamento externo mudou, com retrovisores maiores e maçanetas embutidas nas portas. As lanternas passavam a ter os piscas de cor âmbar e os para-choques invadiam as laterais.

O Comodoro resistia ao avanço da concorrência com preços convidativos: agora era possível adquiri-lo por 65% do que se cobrava por um moderno Monza. Mas suas largas colunas traseiras ainda comprometiam a visibilidade, fazendo com que o vidro térmico traseiro fosse opcional quase obrigatório.

O canto do cisne do cupê foi em 1988, quando o Comodoro herdou a sigla SL/E do Monza, que inspirou ainda o formato trapezoidal dos faróis. Na traseira, uma cobertura plástica obrigava a placa a voltar à posição tradicional. No interior, opcionais inéditos: coluna de direção ajustável, saídas de ar na traseira e temporizadores dos vidros, faróis e luz interna. Eixo cardã bipartido, barra estabilizadora dianteira mais grossa e amortecedores pressurizados completavam a última atualização. É desse ano o Comodoro 4.1 do professor Marcelo Bocchi, de São Bernardo do Campo (SP)."A experiência de dirigir o último dos Comodoro cupê é surpreendente: esbanja maciez e conforto. O desempenho do seis-cilindros nas retas é fantástico, especialmente em retomadas e ultrapassagens."

O Opala foi fabricado por mais quatro anos, só na versão de quatro portas, como o carro favorito de órgãos governamentais e entusiastas do modelo. Mas o cupê, desde sua apresentação, em 1971, nunca mais deixou a imaginação e os sonhos dos opaleiros.

Publicado em: 5/9/2012
Fonte: Quatro Rodas

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